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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Foi assim

que acabei novamente em um avião...E como gosto daquela sensação de velocidade, da decolagem.

Mas a historia começa como as outras, assim, de repente, algum filho resolve fazer uma viagem e presentear-me, levando-me junto. Nessas, que fui à Machu Picchu, Cuzco, Grecia, de Atenas até Salonica, do oeste ao leste,  e fui ao norte da  Escocia,  e ao sul da Inglaterra,  Amazonia pelas bandas do Purus e agora Bariloche, Patagonia Andina, Argentina, com uma passadinha até o Chile. E lá fui, como nas  outras, sem dinherinho nenhum mesmo, passeando como se rica fosse...Péeeraí!  Mas sou mesmo muito rica de valores que estão acima de dinheiros, afinal tenho todo esse amor dos filhos e filhas.

Dia zero:  domingo, de casa à Itaguaí, onde  iria pernoitar e encontrar Neto e Mãe, para seguir de volta ao Rio, bem cedo, ao Galeão, dia um. O filho  seguira com a bicicleta dias antes, já estava até cansado de tantas trilhas, dissera ao telefone. Eu e Dani  até fingimos acreditar. Transito lento, conforme esperado, cidade em obras, maquiando-se para os jogos que virão


Tudo dando muito certo, não sei para  que tanta ansiedade, tanta tensão. Tamyres voltou com o Valente para casa, primeira vez que faz isso sozinha. Chegou em casa antes de decolarmos. Tranquila. O voo atrasou  quase duas horas.
Miguel  detesta gente. Como a maior parte da familia, aliás. Pobre menino, sofria no avião enquanto entravam passageiros, tantos desconhecidos. Sofria nos saguões e lanchonetes.  E sofria pelos dentões que ameaçavam  nascer, justo agora. E sofria pois não via Dedé Papai.  que sempre está junto no meio de gentes. Mas como é bravo esse menino ! A tudo suportou e superou. Menos sapatos... mas isso eu conto depois.
O dia um  se completa,  encontrando filho/papai/marido, a cada viajante coube um encontro, e logo um aconchegante quarto, já bem tarde da noite, poucas horas em voos, muitas em  repartições, departamentos, guichês e saguões. Aprendi um monte.
Viajar sempre é melhor. Trago em meu anular um anel, verde,  para que me lembre sempre disso, mesmo quando aqueles  sentimentos  incômodos , disfarçados como depressão ou apego ao lar me arrastam para a desistência, está lá, em meu dedo, um anel de compromisso " viajar sempre que possivel"


De Buenos Aires, apenas o aeroporto.


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