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domingo, 15 de fevereiro de 2009

TEMPO

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Eu, a intrometida, me metendo na tertulia virtual do Eduardo, do Varal de Ideias, me lembrei desta aqui, a que chamei Tempo, logo depois de publicada, em julho/08. Clique na palavra tempo se quiser voltar no tempo e ler o texto "antigo"
(Estou me sentindo na sala dos outros!)

Alem disso, estou com essas tres fotos que penso e des-penso em publicar, com o nome "ações do tempo" ou " O tempo é máquina de fazer monstros", expressão que uso brincando mas nem tanto assim, sobre as alterações da beleza segundo padrões, produzidos pelo passar do tempo. E que mesmo quando alguem tenta formas de controle ou suavização, as marcas ficam presentes. ( Na falta de um termo que não soasse agressivo)
Outra questão ligada ao tempo e que ja discuti por aqui com blogueiros "falecidos" é a relatividade embutida na demarcação de periodos que chamamos tempo, ou as questões de como o tempo diário pode se expandir ou concentrar em função do que fazemos dele, e de como é utilizado. E isso me lembra de como estou atrasada ou empacada na leitura do "Ser e Tempo" de Heidegger e de um tratado de Bergson que ainda não comprei e que me foi indicado quando das questões acima referidas e que por falta de ...tempo? ( "Tempo é dinheiro" portanto são sinônimos, né?) Tempo/tempo, tempo/dinheiro, produtos ou produtores escassos em minha vida, hoje e sempre.

7 meses


15 anos


55 anos (1 ano atras)


( O tempo me revelando, ou como diz o Eduardo, do varal, citado acima, "matando a cobra e mostrando...")
.

14 comentários:

Anônimo disse...

Dona Urtigão,

gostei muito do humor e sinceridade da sua postagem. Pocos tem essa coragem! Querem esconder os efeitos sábios do tempo! Agradeço sua importante e honrosa participação na TERTULIA, e esperamos que nos acompanhe nas próximas!

Rosalia Lerner disse...

Que prazer em vê-las, todas belas. O tempo para depurar ,como em um frasco de água os resíduos depositam e fica a transparência .
Você fez esta linda postagem,parabéns.
Obrigada pelas palavras, vamos esquecer os ponteiros e seguir !!!

C. disse...

durante minha infância, tive vontade - porque depois a vontade aumentou - de ter umas mãos feito as da minha avó, sobre as quais uns caminhos venosos, debaixo duma pele bem fininha, indicavam os meandros pelos quais se chegava ao coração.
Depois disso, tinha seu rosto. Eu viajo, vou a lugares bonitos, fotografo, conheço gente bacana e tudo, mas nunca - nunquinha!- vi nuvem, bicho, planta, adulto ou criança tão bonito quanto as rugas no rosto da minha avó.

Mikas disse...

A feição mantém-se, um beijo

Paula Barros disse...

O tempo é implacável. Já disseram e concordo.

Também vou me dando conta dele nas curvas do corpo, no amasso da pele.

Concordo com Eduardo, muito corajosa e sincera.

abraços

Gaspar de Jesus disse...

Dona
Tal como o Eduardo, também eu apreciei a sua Sinceridade a Coragem.
Foi um prazer conhecer a amiga DONA URTIGÃO.
bEIJINHO
gASPAR DE JESUS

Furlan disse...

Colega, há pouco tempo assisti a uma entrevista com Charles Aznavour. Perguntado sobre se faria uma plástica, ele disse veementemente que não. Por que negar o efeito do tempo? Por que não envelhecer junto com sua platéia?
Penso assim, também. Não vou por botox no meu rosto, não vou fazer implante de cabelo, não vou fazer lipoaspiração na barriga, não vou.
Hoje vejo o tempo de forma bersoniana e, necessariamente, de fora do corpo, com vistas para outra esfera, para outros páramos.
Os vôos de beija-flores, deixemo-los para os beija-flores. É hora de sermos condoreiros, de voarmos feito as águias, de atingirmos outros páramos.
Cada idade tem sua beleza peculiar, e felizes os que souberem apreciar isto!
Abraços fortes e marcados pelo tempo, daqui.

Anônimo disse...

Olá Dona Sra.

Você falou de algo que sempre gostei... "as marcas". O que é a vida sem todas elas?

Abraços e estou por aqui, sempre!

Dona Sra. Urtigão disse...

Eduardo,
fazer o que né ? Se esta sociedade exige juventude eterna, baleza controlada por técnicas para consumo e eu sou rebelde?

Rosalia
prazer em recebe-la sempre...

C.
uma das minhas filhas mais novas concordaria com voce, pois sempre afirma que os velhinhos são muito mais bonitinhos que os jovens.
Mas não é por isso que não tinjo os cabelos, grisalhos ou quaisquer outros procedimentos rejuvenescedores. É porque senão eu me estranharia,deixaria de ser tudo que sou, oculta em disfarces. Me perderia de mim, eu acho.

Mikas,
pois não continuo sendo um prolongamento do que sempre fui? E aperfeiçoada...

Paula
em que pese um certo desconforto no enrijecimento das articulações e afrouxamento da pele, não trocaria que sou agora por aquela que fui outrora. De verdade.

Gaspar,
sinceridade? coragem? Mas sou quem sou, nada pode ser diferente.Enquanto o exterior parece gasto pelo tempo, quem sou se mostra cada vez mais apto a aprendizados.

Manolo,
como sempre sábias palavras, mesmo quando da escolha de citações.
Alem do mais, vou revelar, tenho me divertido ha tempos, enormemente, com a imagem de "idosa" nos lugares onde vou. Ver uma certa confusão estampada em olhos preconceituosos não tem preço !

Danitza
se não fossem as marcas e o que elas representam da minha vida, que vida eu teria tido? Posso afirmar com orgulho que vivi e vivo intensamente, com paixão em tudo que faço. E se não gosto, difícil fazer. Agradecida pela visita.


Abraços.

ARMANDO MAYNARD disse...

Uma postagem de personalidade. As marcas do tempo são a nossa história. Hoje com mais idade, mais cabelos brancos, mas certamente com muito mais sabedoria e equilíbrio emocional. Do passado as boas recordações, perdas e ganhos. No meu caso já garantir sete a mais que você, sendo hoje uma pessoa muito mais tranquila e descomplicada do que quando tinha trinta. Imagino pelo seu texto, que também tenha esta serenidade. Parabéns pelo post, e muito saúde para curtir a vida e blogar. Um abraço, Armando [recomentarios.blogspot.com]

Dona Sra. Urtigão disse...

Armando,
bem-vindo ao meu sitio e mata. Agradecida pela atenção. Só não entendi a questão dos seus sete a mais. Quanto a muita serenidade, estou longe disso. Com certeza mais um pouco do que nas fases anteriores da vida, mas, serena, não seria um adjetivo para me qualificar. Talvez aprendendo a aceitar e enfrentar turbulências internas.
Abraço.

ARMANDO MAYNARD disse...

Minha prezada, olha nós aqui contando os anos, que confusão. Quando eu disse "que tinha garantido 7 a mais que você", é que pensei que tivesse 51. Tudo esclarecido, guardemos as certidões. Gostei do comentário/reflexão no "Recomentários". Pode gastar o espaço lá que achar necessário, pois comentário com conteúdo só enriquece o blog. Um abraço, Armando

Anônimo disse...

Se acabou bem, hein???

Dona Sra. Urtigão disse...

Dr Lizandro
bem vindo a este sítio.
Não entendi seu comentario. Á vida só se acaba na morte e espero e desejo ainda viver muito para poder continuar meu processo de aprendizado, conhecimento e novas experiencias.

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