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sábado, 21 de fevereiro de 2009

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Ontem foi um dia ótimo. Cansativo, porem realizei coisas, cumpri tarefa necessaria e que se arrastava, passeei em lugares comuns, ao voltar para casa fiquei em um superengarrafamento, burrice, ir ao Rio e voltar em véspera de feriadão-super, mas tinha compromisso - mais um- aqui. E não perdi o bom(?)humor. Porque vi coisas e adoro isso.
Hoje foi um dia ruim, estagnado ou pior do que isso, pois novamente experimentei aqueles encontros que destroem as pessoas. Encontro com a maldade. Ou necessidade de situações a serem resolvidas com um psicopata. ( E não fui ao Rio de novo levar as meninas que foram de õnibus, pois pensei que não resistiria ao segundo dia de engarrafamento.)
E passei grande parte do dia triste, ansiosa a posteriori ( existe isso?) . Mas como tudo pode ser revertido, ao final do dia exigi de mim forças que me esqueço que tenho e descobri o prazer de fazer uma comidinha legal ao invés de pedir entrega, "pôr a mesa" bonita, com louça bonita, para jantar. E entendi um pouco mais de quem sou/fui/serei. Entendi quando a Cacá me pergunta: "Como é que voce dava conta" e eu respondo que organizei a vida para isso, que tive que abrir mão de algumas coisas, simplificar ao máximo qualquer ação, evitar qualquer movimento que não fôsse essencial. E, na verdade, nem sei se dei conta, ou se deixei tudo pela metade, ou com uma parte incompleta. Privados de coisa que teriam sido necessarias, que ela, por exemplo, não consegue abrir mão. Vitoriosa? Sobrevivente? Fracassada sei que não, pois afinal, dei conta. Todos, sem exceção são pessoas de quem posso me orgulhar, e então sinto orgulho de mim, de tudo que fiz pela metade, e que eles completaram para si.
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Um comentário:

Rosalia Lerner disse...

Que bela expressão de experiência e maturidade U.
Um abraço, acho que as mesas postas com carinho a comida feitas com amor e um certo minimalismo (economia) de gestos e esforços com certas pessoas são cuidados essenciais.
Um abraço minha amiga

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