MOSTRANDO

SÓ PARA LEMBRAR, QUE ALGUMAS VEZES ESTOU POSTANDO NOS OUTROS ESPAÇOS DO SÍTIO, DAQUI. OU ESTOU ISOLADA EM ALGUM SÍTIO DE CÁ, FORA DO MUNDO BLOGAL.


Tenho postado AQUI ou AQUI

domingo, 11 de janeiro de 2009

PARAISOS



Um jardim magnífico, cultivado por gerações de uma familia magnífica. Plantado em uma encosta, de frente para o mar.



Esta visita, de ontem, eu já deveria ter feito ha pelo menos oito anos. No entanto, coisa vai, coisa vem. E, de repente, as coisas aconteceram e fui. Fiquei vinte e quatro horas, pouco mais. No paraiso.





Um dia, há cerca de dez anos, um amigo, colega de trabalho desde sempre, começou a questionar-me, sobre o porque de algumas escolhas, opções no nível profissional, que eu havia feito, e do porque eu não ser ambiciosa, termo dele. Que se usou como exemplo, dizendo o que conquistara, uma casa de praia, um veleiro. Trabalho duro, quase não via a familia. Eu, em outra sub-área, trabalhava muito mais do que a média dos trabalhadores, mas não sacrificava o contato com a família por nada que não fosse essencial. Ele, que enriquecera, era prisioneiro em seu trabalho e com o lazer condicionado à magnífica casa de praia e barco, enquanto eu, que não tenho nada, posso ir livremente às casas de todos que me convidam, conhecer lugares diferentes, subir montanhas, conhecer pessoas diferentes e conhecer diferente as pessoas.






Agradeço às pessoas que me receberam. Aos donos da casa. Amigos. Que sejam sempre abençoados.



.

5 comentários:

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

Sempre pensei desta maneira, dona Urtigão.. primeiro o tempo para viver, depois o trabalho.. tem gente que vive para o trabalho, para enriquecer e ter muitas coisas materiais (tem gente, inclusive, que, por pensar muito em coisas materiais, chega até a roubar os outros, até conhecidos e tal..).. tudo por conta do tal dinheiro... estão pra inventar coisa pior que esse tal de dinheiro...

Abraços

Dona Sra. Urtigão disse...

Marcelo,
grandes pensadores estabeleceram com sabedoria a justa medida, o caminho do meio entre valores. Com muuuitas falhas, tenho, nesta vida tentado obter a felicidade advinda desta proposta. Não me queixo, embora diversas vezes e por tempo longo, tenha me desviado, por descuido meu ou contingências. Mas o saldo é favorável.

Anônimo disse...

Que belo jardim... Quisera conhecer alguém que tivesse um como esse, para poder passear nele.

Em jardins públicos, por maiores sejam eles, já é por muito favor dos funcionários mal-pagos que se recuperam os constantes estragos e imundícies constantemente feitos pelas tantas pessoas que não deveriam estar lá, e sim num pátio cimentado, sem árvores, estéril.

Dona Sra. Urtigão disse...

oimpressionista.
Estava de respondendo contrapondo seu pessimismo e não prosseguia e descobri que era porque eu estava sendo hipócrita. Meu peito sentindo algo e as mãos, o cérebro produzindo outra. Apaguei tudo e recomeço:
Voce tem razão quanto ao descaso pelo bem publico. Jardins, praias tambem. Parques. Mas se pensarmos - e aqui está um entrave- ao ceder ao meu argumento parei para pensar-,o que de fato fazemos (faço) para mudar este estado de coisas? ou fico em berço esplendido, o jardim de amigos, exigindo que alguma esfera do poder (?)faça algo, pois dá trabalho.Frequenta-se reuniões de ongs ambientalistas? mensalidades a ongs humanitárias? e lavo as mãos ? Se minha esfera de atingimento é vizinhos, pois articulemos nossos vizinhos. Se nem isso, sòzinhos, então. Lá vou eu pensando ter voltado ao 17, desfraldando bandeiras, caminhando e cantando....hshshshshs1

Anônimo disse...

Sim, e por isso vou a jardins públicos. Talvez não faça toda a minha parte, mas trato-os como se foram jardins de amigos queridos. Em troca, sou tratado pela natureza. Como filho ao peito, volto a pertencer no mundo. Ainda que seja por uns poucos instantes.

Seguidores