MOSTRANDO

SÓ PARA LEMBRAR, QUE ALGUMAS VEZES ESTOU POSTANDO NOS OUTROS ESPAÇOS DO SÍTIO, DAQUI. OU ESTOU ISOLADA EM ALGUM SÍTIO DE CÁ, FORA DO MUNDO BLOGAL.


Tenho postado AQUI ou AQUI

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Da série "cadernos de campo'

Em 08/11/2008
No campo, hoje,
a alvorada dos pássaros,
o cheiro do sol na terra molhada,
a luz do dia atravessando a folhagem,
o perfume das folhas.
...................
17hs
O céu ficou escuro.
O ar, completamente parado.
Nem uma folha se move.
Ñão ha brisa.
Ao longe, ouve-se trovões,
unicos sinais de que ainda há algo
E num instanta tudo se transforma
folhas das árvores voam arrancadas de suas matrizes
A ventania. Uiva, grita, canta,
nos cantos da casa.
A tempestade chega.
Não se ouve interrupção dos trovões
Toda a natureza está rugindo.
A água e o vento abatem-se sobre as árvores fazendo-as soar lamentos.
O cinza céu desabou.
Sobre a terra tudo é cor de cinza

Em cinco minutos a natureza volta à placidez habitual ( aparente )

4 comentários:

Oliver Pickwick disse...

O que seria de nós, humanos, sem os contrastes. Inclusive, de nós próprios.
Aprecio as suas anotações.
Um beijo!

Dona Sra. Urtigão disse...

Oliver,
bem conceituado, agradecida.

O Árabe disse...

Vívida descrição, amiga. Fizeste-me recordar o doce cheiro da terra molhada! :) Bom fim de semana.

Dona Sra. Urtigão disse...

Árabe, agradecida pela sua visita e pelas belas palavras que encontrei em seu texto, na sua página. Suavizaram a tristeza de um dia em que estou longe dos que amo.
Abraço.

Seguidores