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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Subindo montanhas

As vezes tento alguns passeios para os quais não tenho capacidade. Foi assim quando decidi subir uma montanha de minha região com alguns de meus filhos, eles os adolescentes e eu cansada do trabalho, sem preparo físico e ainda por cima no meio de um "estado gripal". Quase voltei, quase chorei, literalmente ao final eu me arrastava até o topo, ao alcance de meus olhos, mas muito distante de minha aptidão física. Êles lá, me esperando e curtindo as maravilhas da paisagem, pois sabiam que desistir não era algo que fizesse parte da minha natureza, e nem atrasar os outros pela minha eventual lentidão, e eventualmente enviavam gritos de estímulo " Mãããe vem logo, tá demais". Cheguei e pude desfrutar não só do local como principalmente de uma superação de meus limites. Isso aconteceu a cerca de 4 anos e em uma época em que eu havia superado o maior obstáculo de minhas experiências pessoais, algo tão impossível, tão improvável, que até hoje ainda não consigo analisar com clareza. Daí que subir àquela montanha naquelas condições pessoais se tornou uma metáfora de minhas vivências.

Esta semana fui "subir o Alcobaça de novo" , virtualmente. Me explico: surfando em blogs fui convidada a participar de uns debates em 'comentários'. De onde estou dá para imaginar a beleza que me espera, pois deste flanco da montanha já o visual é belíssimo, imagine 360°. Porem sei que meu ritmo tem que ser compatível com minha condição. Portanto, vou por aqui, crianças. Pode ser que eu até alcance voces. Ou não. Mas vou desfrutar a paisagem, intensamente. Ou, aplicando ao caso, vou ler mais sobre os temas que vocês apontam. Por sorte os livros que vocês citam tenho-os já semi-lidos, só preciso caminhar até o outro extremo da casa. Por que "a máquina " está num quarto e os livros em outro? digamos que eu hierarquizo da seguinte forma: PC próximo à área de serviço - ondas eletromagnéticas, blablabla. Livros, que são a paixão, entre o ambiente de estar e o quarto de dormir. Lógico, né? Por que agora que estou superando o preconceito contra "a máquina" não a transfiro? Óbvio também: assim sou obrigada a fazer uma micro-caminhada toda hora, pois que senão "as juntas emperram". E continuo caminhando por montanhas, metafóricas ou não.

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